O Artur disse mais ou menos assim:
“Não suporto a arte conceptual. Quero que o artista me mostre imagens e me conte histórias, mesmo que eu não as entenda.”
Eu disse:
“Cá por mim, à filosofia prefiro a literatura. Vai muito mais fundo.”
E ficámos os dois de acordo.
E no fundo dizemos o mesmo. Intepretar, conceptualizar e transmitir por detrás de palavras intencionalmente obscuras, é esse o domínio da filosofia e do conceptualismo.
ResponderEliminarMas, por mim, não gosto de palavras que se acabam, ideias centradas em si próprias, imagens que são becos sem saída.
Há sempre mais caminhos para explorar, para pensar, para imaginar... as histórias são mapas de territórios desconhecidos, que nos apontam caminhos sem que no entanto contenham sinais indicativos...