António José Forte
Nasceu na Póvoa de Santa Iria. Ligado ao movimento surrealista, integrou o chamado grupo do Café Gelo. Foi funcionário da Fundação Calouste Gulbenkian, onde, durante mais de 20 anos desempenhou as funções de Encarregado das Bibliotecas Itinerantes.
A sua poesia é tensa, intensa, subverte imagens, parte o vidro das palavras e faz-nos abanar e interrogar o mundo do quotidiano à nossa volta.
A sua obra está reunida em Uma Faca nos Dentes (Parceria A. M. Pereira), com prefácio de Herberto Helder. António José Forte faleceu em Lisboa no dia 15 de Dezembro de 1988.
Conheci o António José Forte no despontar para a consciência cultural na minha juventude em Santarém. Foi um grande apoio que tivemos no "Bar 4", grupo cultural em que me integrei, com o Jorge Custódio e o Mário Viegas entre muitos, depois proibido e encerrado pela PIDE. Foi marcante, pois foi o primeiro poeta que conheci pessoalmente, tinha eu 18 anos.
ResponderEliminarJúlio