quarta-feira, 18 de março de 2009
Outra vez "A PORTA"
E cá está de novo, 19 anos depois, "A porta".
É uma nova roupa que a veste mas releio e continuo a achar que é o melhor texto que fiz na minha vida.
As ilustrações e grafismo são da Mónica Cid que fez do livro um objecto caloroso que apetece ter na mão.
Deve estar à venda no início de Abril.
Para lá daquela porta, os pais do narrador virão a descobrir um mundo estranho, talvez mágico, talvez diferente do nosso. A pouco e pouco vão conhecendo os vizinhos que vivem do outro lado da porta. São pessoas muito invulgares.
O Grande Espinafre que tem uma horta onde pode plantar tudo, parafusos, macarrão, peixe cozido ou mesmo cenouras.
O engenheiro Francisco Parafuso que tem horror a que as coisas mudem de lugar e procura aparafusar tudo ao tecto, ao chão, às paredes para que nada mude. Chega mesmo a aparafusar os ponteiros ao relógio e os sapatos do pai do narrador ao chão.
Há também a Princesa Princezinha, que vive no mundo dos sonhos e das fábulas, e que sonha, naturalmenmte vir a casar com um Príncipe Encantado quando tiver coragem de atravessar o Bosque de Todos os Medos.
Finalmente temos a Bruxonauta, bruxa falhada que sonha vir a ser astronauta.
Que bom, já tenho uma prenda a oferecer aos amigos da minha filha quando fizerem anos. Eu fico com a primeira porta, está autografada pelo autor.
ResponderEliminarFanha
ResponderEliminarÉ mesmo um livro que apetece ter nas mãos, nos olhos. Um conto para os mais jovens, mas também para os mais velhos.
Enquanto vai fluindo na imprevisibilidade e tocando o nonsense, vai-se-nos apegando, sendo difícil largá-lo. Mesmo quando se chega ao fim.
Como diz o Tiago, uma bela prenda a dar, mas em todas as idades.
Um beijinho