sábado, 20 de junho de 2009

OQUESTRADA



Vi-os tocar há uns 3 ou 4 anos na LERDEVAGAR no Bairro Alto. E fiquei encantado.

O disco é bastante iconoclasta, muito divertido, muito enérgico e representa um caminho muito próprio dentro da música portuguesa.

Tocam a 200 à hora. Divertem-se e divertem-nos. Misturam tudo, estilos, géneros, línguas... Bebem no fado, na música caboverdeana, onde calha. Sente-se neles óbvia influência da música dos filmes de Kusturica.

Na sua atitude sentem-se pontos comuns com Manu Chao, sobretudo no desejo de fazer a ponte entre o local e o mundo e de assumir a mistura como atitude estética que, aliás, está presente, neste momento, em muitas das manifestações culturais de vanguarda e que consiste na exploração de uma linguagem resultante da mais abrangente vivência da alteridade.

E dá para dançar, ainda por cima!


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