Há escolas onde se sofre em parte porque o projecto de crescimento e aprendizagem azedou numa multiplicação de funções mal estruturadas, naufragou num mar de burocracia, enviesou-se numa cegueira pedagógica de onde foi afastada a paixão de aprender e ensinar.
Há escolas onde os problemas se multiplicam. Outros onde se descomplicam.
Aconteceu-me visitar recentemente duas escolas em polos quase opostos do espectro social. A EB1 nº 50 da Zona J em Chelas, Lisboa, e a EB1 da Quinta das Flores em Coimbra. As fotos são desta última.
A semelhança é que em ambas encontrei professores apaixonados pelo seu trabalho e alunos desejosos de entender o mundo e, comigo, em especial, o mundo da escrita e da leitura.
As perguntas escritas num quadro para que não sejam esquecidas:
As perguntas são preparadas mas acabam por se multiplicar e só muito dificilmente podem ser todas respondidas:
As respostas:
Que bonitos esses mares de meninos em que mergulhas as palavras.
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