Há quem escreva apenas por dentro das palavras. Sem delas sair. Sem as transpirar no calor da vida.
Comigo, vida e palavras sempre andaram a passo. Fazem-me falta as palavras para tornar a vida mais habitável.
O meu querido amigo Nicolau Santos, que escreve e diz poesia pelos cantos desta cidade, também mistura economia e poesia. Coisa de diálogo improvável. Mas eu digo e repito que quando um economista mergulha na poesia ainda talvez possa haver uma salvação para o mundo.
Este poema, saído dos meus 40 anos de poesia, veio no Suplemento Económico do Expresso de dia 2.
Obrigado Nicolau. Um imenso abraço poético.
Estive no MAEDS esta 6ªfeira e ouvi-lo encheu-nos a alma, a garganta,a boca toda... As palavras são um nutriente que não podemos dispensar, muito menos nos tempos que correm. Ah... e são uma arma que não exige porte. Façamos uso delas! Parabéns!Sara Loureiro
ResponderEliminar... este poema faz-me lembrar “Cantares do Andarilho” - Já fiz recados às bruxas
ResponderEliminardo caselho à portelada
dei-lhes a minha inocência
elas não me deram nada “- de José Afonso.
José fanha, não m e lê mal, por certo. A minha associação não desmerece nenhum dos “Josés”, a poesia é assim , porta aberta, e no tempo da moda pervers dos “ranking” ( não gosto , nem da palavra) nenhum dos dois é segundo …
Obrigado pelo livro, confesso que ainda não o adquiri para mim , mas já o ofereci a alguém que o merece… e não é qualquer, o merecedor (costumo dizer que só os “ poetas” merecem a poesia)