sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O PERU DO NATAL



Esta imagem foi-me enviada pelo meu amigo Ricardo Charters de Almeida. Recebo muitas por mail, e mais ainda agora na época do Natal. Muitas delas são desinteressantes e banais. Mas de vez em quando surge uma surpresa como esta.

Fez-me lembrar a velha ternura que sempre tive pelos mais pobres, pelos excluídos, pelos marginalizados. E também pelos perus. É que o Natal para um peru não deve ser a época mais feliz do ano.

faço votos para que o peru da imagem tenha efectivamente escapado à matança natalícia...

2 comentários:

  1. he he he muito engraçada!

    Antes de mais, boa tarde e venho aquidizer-lhe que adorei quando foi lá ao nosso colégio Frei Gil! foi uma experiência muito boa assim como uma tarde livre bem passada!

    venho-lhe aqui deixar dois poemas de dois jovens que tenho a impressão de que gostará. Um deles é lá do IPSB e aqui segue este poema que adorei:

    Sou do verbo ser
    Sou, ser
    sem ser coisíssima nenhuma.
    sou do verbo ser,
    sem ser obrigatoriamente alguém.
    sou o tudo,
    desde o essencial ao superfulo
    desde a vida até a morte (e quem sabe, mais alem)
    sou o equilibrio dos opostos
    e a desordem dos extremos.
    sou omnipotente, omnipresente,
    enfim... sou omni muita coisa.
    sou tudo o que, em qualquer grau ou ordem, se opõe ao nada.
    Quem sou eu? Tudo o que se pode ser!
    Sou tu, ele, nós, vós, eles e só depois sou EU. EU que nada é mas tudo representa.

    Rafael Esteves, in www.rgesteves.blogspot.com

    e este que sinceramente adorei que vem de um amigo meu de um fórum d'os "Futuros escritores" de portgal (convido-lhe à visita do fórum dum grupo de jovens que escrevem as suas histórias originais e poemas - www.fanficmaniapt.forumeiros.com

    Writing



    É simples.
    É automático.
    É algo que surge espontaneamente nas entranhas do nosso mais profundo ser e termina numa explosão cataclísmica. Num aglomerado entranhado, e por vezes confuso, de ideias e pensamentos.
    Folhas e mais folhas são freneticamente preenchidas ao ritmo
    que a caneta faz no papel.
    Tal como o grande Pessoa, “tenho febre e escrevo”!
    A tinta sujame os dedos e não me importo.
    Tenho uma meta que almejo furiosamente atingir e tudo o resto é treta!
    Por isso escrevo.
    Quase não respiro. A concentração, empenho e arte superam as simples e banais condições mortais.
    É neste pedaço de papel que a minha alma é exposta nua na praça pública, para apreciação do transeunte incauto e do olhar carregado do mais exigente.
    Por fim, acabo.
    O coração está acelerado e as minhas mãos cansadas tremem!
    Pego no meu pedaço de papel e vejo com olhos de ver. Observo e analiso.
    Procuro o sublime.
    Procuro o perfeito.
    Procuro o impossível e quero alcançá-lo.

    Pereira

    espero ter gostado destes poemas, eu adorei!
    continuarei a visitar este seu blogue. Até mais!

    ResponderEliminar