terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

PARA SABER COMO É QUE ACABA A HISTÓRIA

Acabo de ler “O ANJO LITERÁRIO” do guatemalteco Eduardo Halfon, ed. Cavalo de Ferro.

É um livro muito divertido, um acumulado de pequenas histórias, contos, reflexões, entrevistas a escritores, um caos que nos agarra e através do qual o autor procura descobrir o que é que lna vida de um homem ou de yuma mulher o leva alguém à criação literária, onde é que está o clique? Em que idade acontece? Em circunstâncias.

Eduardo Halfon não consegue dar resposta a essa pergunta inicial e o leitor diverte-se mas também fica sem saber o que é que nos leva a começaer a escrever?

A propósito, lembro-me de uma frase de um dos escritores cujos livros visito com frequência: António Muñoz Molina. Numa entrevista a um jornal português há uns anos atrás, à pergunta tonta e ronceira “Escreve para quê?”, Muñoz Molina responde:


“ESCREVO PARA SABER COMO É QUE ACABA A HISTÓRIA”

2 comentários:

Caçadora de Emoções disse...

Zé Fanha,

Que pergunta tola?!
A urgência de escrever é como precisarmos de respirar.
É isso. Não se explica, apenas se sente.

Um abraço,
Paula

Caçadora de Emoções disse...

Zé Fanha,

Que pergunta tola?!
A urgência de escrever é como precisarmos de respirar.
É isso. Não se explica, apenas se sente.

Um abraço,
Paula