É importante guardar memória. Das coisas boas e também das coisas más.
Conheci o Carlos Pinhão, homem bom, sempre com um sorriso na cara. Jornalista da Bola e escritor de histórias e poemas para crianças.
Contou-me o Vítor Serpa, director do velho e magnífico jornal desportivo, que o Pinhão fartava-se de dizer aos jovens que por ali se iniciavam que deviam ler poesia se queriam ser bons jornalistas desportivos. A poesia trata de emoções. O desporto trata também de emoções.
E aqui fica uma lição talvez inesperada mas que sublinha que a poesia tem a ver com tudo. Mesmo com tudo. E coitados dos que não o entenderem...
RECADO À FORMIGA
Aqui para nós
que a cigarra não nos scuta
pára um bocadinho
com essa labuta.
Qualquer dia
ó desgraçada
tens o celeiro cheio
e não tens mais nada.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O ESCAFANDRO QUE EU TECI PARA TI
À
Gosto de descobrir poetas. Hoje em dia, as pequenas edições multiplicam-se e a maior parte das livrarias deixaram de ser lugar de poesia e deixaram mesmo, em muitos casos, de ser lugar de literatura.
O meu amigo Nicolau Santos insiste em divulgar poesia na sua página do suplemento de Economia do Expresso. E fá-lo de uma forma diversa, divulgando os consagrados e também os novos. Não é a primeira vez que descubro poetas que não conhecia através dele. Por isso tenho de lhe agradecer comovidamente. Se não é a única é das muito poucas páginas dos jornais que publicam poesia. Bm hajas, car´ssimo Nicolau.
Apanhei há alg7mas semanas este poema de José Luís Costa que aqui entendi partilhar.
Gosto de descobrir poetas. Hoje em dia, as pequenas edições multiplicam-se e a maior parte das livrarias deixaram de ser lugar de poesia e deixaram mesmo, em muitos casos, de ser lugar de literatura.
O meu amigo Nicolau Santos insiste em divulgar poesia na sua página do suplemento de Economia do Expresso. E fá-lo de uma forma diversa, divulgando os consagrados e também os novos. Não é a primeira vez que descubro poetas que não conhecia através dele. Por isso tenho de lhe agradecer comovidamente. Se não é a única é das muito poucas páginas dos jornais que publicam poesia. Bm hajas, car´ssimo Nicolau.
Apanhei há alg7mas semanas este poema de José Luís Costa que aqui entendi partilhar.
sábado, 9 de maio de 2015
LIVRO DE RECLAMAÇÕES
Insisto neste delicioso livrinho.
Yasiko Wing
morreu a primeira vez
e gostou muito.
Quando lá regressou
o preço era quase o triplo
e extensa a fila.
Infignada, Yasiko
chamou o gerente
exigiu livro de reclamações.
Ficou viva a contragosto.
Passava dias à janela
a ver se chovia um piano.
E nunca mais mostrou
a amigos nenhuns
fotos dos sítios que visita.
Yasiko Wing
morreu a primeira vez
e gostou muito.
Quando lá regressou
o preço era quase o triplo
e extensa a fila.
Infignada, Yasiko
chamou o gerente
exigiu livro de reclamações.
Ficou viva a contragosto.
Passava dias à janela
a ver se chovia um piano.
E nunca mais mostrou
a amigos nenhuns
fotos dos sítios que visita.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
YUKI-ONNA BLUES
Razões de uma ausência.
Quando nos metemos a fazer um blog descobrimos que há pessoas, amigos conhecidos e outros desconhecidos que nos lêem.
Ficamos a sentir que temos perante eles uma obrigação.
tenho procurado fazer deste blog sobretudo um lugar de partilha de poesia e de leituras.
No entanto, por vezes, as vidas com as suas economias que matam, tropeçam-nos o passo e fazem-nos perder muito do nosso precioso tempo em coisas muito inúteis e oficiais e financeiras e etc.
Voltei, caros amigos leiores. Não é que me ache um sujeito importante. Mas sinto que em silêncio a nossa comunicação me faz falta.
Obrigado por isso.
Às vezes há um livro ou um poeta que chegam inesperadamente e nos surpreendem.
Este livrinho encontrei-o na livraria "Pó dos Livros". Folhe-o e trouxe-o. Li-o e reli-o. E gostei muito.
Fui saber quem era o autor Renato Filipe Cardoso. Locutor do Porto Canal. Trocámos mensagens muito calorosas.
Um abraço, caro amigo. E mande mais que nós, os da tribo da poesia, agradecemos.
Yasiko Wing
aprecia caminhar descalça
sobre o esquecimento.
Uma vidente adivinhou-lhe
o passado imprevisível
no vidro mágico.
Acidentalmente
Yasiko Wing
sofreu golpes no pé.
A caminho do hospital
a infância ensanguentada
infeccionou.
Quando nos metemos a fazer um blog descobrimos que há pessoas, amigos conhecidos e outros desconhecidos que nos lêem.
Ficamos a sentir que temos perante eles uma obrigação.
tenho procurado fazer deste blog sobretudo um lugar de partilha de poesia e de leituras.
No entanto, por vezes, as vidas com as suas economias que matam, tropeçam-nos o passo e fazem-nos perder muito do nosso precioso tempo em coisas muito inúteis e oficiais e financeiras e etc.
Voltei, caros amigos leiores. Não é que me ache um sujeito importante. Mas sinto que em silêncio a nossa comunicação me faz falta.
Obrigado por isso.
Às vezes há um livro ou um poeta que chegam inesperadamente e nos surpreendem.
Este livrinho encontrei-o na livraria "Pó dos Livros". Folhe-o e trouxe-o. Li-o e reli-o. E gostei muito.
Fui saber quem era o autor Renato Filipe Cardoso. Locutor do Porto Canal. Trocámos mensagens muito calorosas.
Um abraço, caro amigo. E mande mais que nós, os da tribo da poesia, agradecemos.
Yasiko Wing
aprecia caminhar descalça
sobre o esquecimento.
Uma vidente adivinhou-lhe
o passado imprevisível
no vidro mágico.
Acidentalmente
Yasiko Wing
sofreu golpes no pé.
A caminho do hospital
a infância ensanguentada
infeccionou.
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