Acabo de ler “O ANJO LITERÁRIO” do guatemalteco Eduardo Halfon, ed. Cavalo de Ferro.
É um livro muito divertido, um acumulado de pequenas histórias, contos, reflexões, entrevistas a escritores, um caos que nos agarra e através do qual o autor procura descobrir o que é que lna vida de um homem ou de yuma mulher o leva alguém à criação literária, onde é que está o clique? Em que idade acontece? Em circunstâncias.
Eduardo Halfon não consegue dar resposta a essa pergunta inicial e o leitor diverte-se mas também fica sem saber o que é que nos leva a começaer a escrever?
A propósito, lembro-me de uma frase de um dos escritores cujos livros visito com frequência: António Muñoz Molina. Numa entrevista a um jornal português há uns anos atrás, à pergunta tonta e ronceira “Escreve para quê?”, Muñoz Molina responde:
“ESCREVO PARA SABER COMO É QUE ACABA A HISTÓRIA”
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2 comentários:
Zé Fanha,
Que pergunta tola?!
A urgência de escrever é como precisarmos de respirar.
É isso. Não se explica, apenas se sente.
Um abraço,
Paula
Zé Fanha,
Que pergunta tola?!
A urgência de escrever é como precisarmos de respirar.
É isso. Não se explica, apenas se sente.
Um abraço,
Paula
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