sexta-feira, 24 de setembro de 2010
APRESENTAÇÃO DE "ERA UMA VEZ A REPÚBLICA"
Queridos amigos,
Vou fazer o lançamento deste livro que me é muito importante. Será muito apropriadamente nos Paços do Concelho já que se trata de um livro sobre a República e não deve haver melhor lugar do que aquele em que a República foi proclamada.
"ERA UMA VEZ A REPÚBLICA" é um livro de que estou muito orgulhoso pelo cuidado que a editora nele pôs e +pela grande qualidade gráfica. Destina-se especialmente aos jovens dos 10 aos 15 anos. Mas creio que será bonito e útil a pessoas de qualquer idade.
Tenho o orgulho de poder anunciar que a apresentação será feiet pela dra. Maria Barroso e que contaremos ainda com uma intervenção do José Jorge Letria e do tenor Carlos Miguel que vai apresentar 2 ou 3 canções que se cantavam por altura da implantação do República.
Gostava muito de vos ver por lá. É no dia 28 de Setembro pelas 18h30.
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9 comentários:
Vou tentar, com muita vontade, dar lá um salto. E talvez aquele abraço ao vivo que há tanto tempo andamos a adiar.
Mas não prometo que por aqui o trabalho também está muito duro.
Se não conseguir, deixo um grande abraço, os votos de um grande sucesso editorial e a amizade fraterna.
Com muito afecto.
EM Leiria, amanhãa, lá estarei :) Já publicitei no facebook... Até lá:) E vou colocar no meu blog .Abraço
Leonor
Mas e não te sentes mal de andar a mentir a crianças e jovens entre os 10 e 15 anos não...pois não?
Creio que não...afinal a vossa génese é a mentira não é?
Realmente, que vergonha! Manipular a Histórica com estórias da carochinha. Se tivesse um pingo de decência ao menos não levava o seu cinismo ideológico às crianças. Ficava-se pelo nojento mundo dos adultos, para quem o materialismo de pacotilha serve para comprar e vender qualquer consciência.
Tenho vários e queridos amigos monárquicos.
Costumamos conversar e confrontar as nossas convicções com tolerância, educação, grandeza de carácter e elegância de linguagem.
Para lá das diferenças que possam existir temos em comum uma Pátria, uma língua e uma cultura.
O tom quase arruaceiro e totalmente desprovido de nobreza destes dois últimos comentários não me suscitam qualquer resposta.
Uma coisa é discutir, outra coisa é impingir o seu ponto de vista. Historiografar é uma coisa, estoriar é outra. Pena que não leve essa discussão séria para o seu livro sobre a República e em vez de prestar um serviço ao "partido", o prestasse ao país.
De resto, quanto ao arruaceiro, devolvo-lhe o mimo, com a nobreza de um plebeu.
Falar de um livro, de forma exaustiva ou breve, recomendando-o para um universo de jovens leitores, numa sociedade onde os livros ainda estão fora de muitas e muitas famílias exige uma leitura crítica e séria.
Dizer mal de um livro é um direito que assiste a todos os leitores. Dizer o que seja antes de ler é sempre censurável. E, neste caso, talvez não estejamos a falar do mesmo livro.
“Era uma vez a República” faz uma abordagem a diversas histórias factuais da nossa História. Não é uma “estória”. Não me parece ter sido essa a ideia subjacente à sua génese nem de forma alguma considero ter sido esse o seu resultado.
Recentemente, alguns livros se fizeram nesse registo, ficcionando acontecimentos, com toda a liberdade que assiste a quem escreve.
Mas não é o caso deste que tem uma abordagem documental, evidente na vasta mostra fotográfica da época, na sobriedade da ilustração actual, feita de forma notável pelo Alez Gozblau, contextualizando um acontecimento histórico que é comum a todas as ideologias e no texto que tem, inclusivamente, o cuidado de ressalvar essa intenção: “contar as pequenas histórias da História”
A celebração dos 100 anos da República é muito mais que uma tomada de posição sobre as virtudes da mesma, seja ela vista à luz de 1910 seja à luz dos nossos dias.
O público jovem a quem o livro se dirige fará, idealmente, uma leitura acompanhada por adultos, pais e professores, esses sim podem e devem levar a discussão para considerações críticas, dos defeitos e virtudes da República ou da Monarquia.
Se é o voluntarismo de uns quantos que faz as revoluções é a sensatez e obra de muitos que ao longo do tempo as concertam.
O desconhecimento da História é esse sim um caso lamentável. Assiste-nos o dever de a conhecer e de a divulgar para que entendamos melhor o rumo ou desnorte do presente. Assiste-nos o dever de passar o testemunho às gerações mais novas, que conhecendo a História, e mais que isso as histórias que dentro dela cabem, farão um melhor futuro.
Tudo o mais são serpentinas de outros Carnavais.
Sílvia Alves
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