quarta-feira, 30 de setembro de 2009

MESTRADO EM PROMOÇÃO E MEDIAÇÃO DA LEITURA

Caríssimos amigos e amigas,

Vai abrir o Mestrado m Promoção e Mediação da Leitura na Escola Superior de Educação João de Deus em Lisboa. O primeiro foi em 2007/2009. Pertenço ao grupo (encatador) de professores e devo dizer-vos que oas aulas e seminários do 1º mestrado foram de excepcional pelo ambiente humano e pela qualidade pedagógica e científica.

Entre outros professores contam-se a doutora Violante Magalhães, o escritor António Torrado, a Doutora Fátima Sequeira, o Professor Fernando Martinho, o actor Carlos Paulo, etc, etc

O horário é às sextas ao fim do dia e noite e aos sábados.

Poderão encontrar mais informação em http://www.ese-jdeus.edu.pt/

O mestrado vai mesmo abrir em finais de Outubro e ainda tem um número comedido de inscritos. Provavelmente tem sido pouco divulgado.

Peço-vos por isso que ponham a correr esta informação nas vossas redes de amigos e colegas que possam ter interesse neste curso.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ALÇAPÃO




O Manuel Cintra é um amigo bissexto. Aparece e desaparece como as andorinhas. Volta e meia regressa ao beiral, ou melhor, ao telemóvel, e atira-me com uma saraivada de poesia que me deixa arrumado.

Digo "deixa arrumado" porque gosto muito do que o Manuel escreve. E da forma como diz o que escreve. Porque o que ele escreve, como o que eu escrevo, não se destina só ao papel dos livros mas também, quiçá principalmente, à festa da voz.

Os livros sigo-lhos há que anos. Quase sempre publicações fora dos grandes circuitos. Guardo-os como pequenas objectos queridos, pequenas preciosidades, magníficos búzios dados à costa na praia da poesia.

O Manuel Cintra move-se fora dos circuitos oficiais e escreve na linha limite do sangue, sempre com um pé nas estrelas e outro no abismo. Grande poesia. Da melhor que por aí se publica.

Este último livro chama-se "Alçapão". Tem momentos de cortar a respiração.




"...eu estou preso no meu corpo e gostaria tanto uma só vez que fosse o meu corpo a estar preso em mim, mas não, há regras para tudo, até para o desejo de não ter regras."

"Queria uma ternura de carne e osso, um beijo só de lábios, um amor defendido por glóbulos brancos como num processo de infecção queria que uma mulher me infetacsse sem eu a ter procurado, queria uma explosão ensurdecedora, a meio do verão, que me cegasse e corroesse até à medula, até perder os ossos e a dor..."

E etc, e etc, & ETC. Quer dizer… A editora é a & ETC. Mais do que uma editora. Uma trincheira antiga de muitos anos na resistência cultural. Às vezes são discutíveis um pouco oblíquas as suas escolhas. Mas até nisso merece o nosso imenso respeito. Porque o discutível deve acontecer justamente para se discutir.

Guardo algumas muitas dos livros da & ETC como momentos grandes da minha leitura. Por isso, faço uma dupla vénia a este livro que guardarei no lugar dos afectos mais fundos.

domingo, 27 de setembro de 2009

A CULTURA HOJE NÃO VAI A VOTOS

Durante a campanha, acerca dos assuntos da cultura, os patidos políticos tiveram a dizer: NADA!

Tambem por isso...

A CULTURA HOJE NÃO VAI A VOTOS.

Continua nalgumas formas mais ou menos públicas de clandestinidade.

Continua a ver com indignação os lobbies do costume. E a iliteracia das nossas elites dirigentes. E o estrondo pequenino das inaugurações que não fazem filhos a ninguém. E os subsídios dados aos amigos e às primas. E o olhar guloso e alarve dos que querem fazer da cultura mais um pacote de margarina na incompetência obscura e oblíqua das regras de mercado.

A CULTURA HOJE NÃO VAI A VOTOS.

Continua na voz dos poetas, na teimosia dos actores, na oficina dos pintores, no voo dos bailarinos.

Continua nos que lutam pela leitura, pela educação visual, pelo desejo incontornável de dar asas aos meninos e aos homens e mulheres que ainda não se deixaram transformar em pacotes descartáveis.

A CULTURA HOJE NÃO VAI A VOTOS.

Continua a lutar diariamente pela claridade e pela luz contra ventos e marés, contra o ultra-liberalismos e as respectivas corrupções, contra escândalos e favores, contra a miséria cor-de-rosa dos media.

Continua a procurar devolver à pátria o seu rosto luminoso que tornou possível a obra de Gil Vicente, Camões, Bocage, Camilo, Antero, Cesário, Pessoa, Sophia, Eugénio, Torga, Aquilino, O'Neill, Cardoso Pires, Stau e tantos, tantos tantos mais que não mereciam a desgraça de ver a maioria desta classe dirigente que nos cabe, tenha ela a cor que tiver.

Eu vou vtar, ganhei orgulhosamente esses direito. Mas... A Cultura está fora das escolhas que teremos de fazer.

A CULTURA HOJE NÃO VAI A VOTOS.

Já ganhou porque trabalha e sofre e canta!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MARY LOB, A LAGOSTA ASSASSINA



Saiu o terceiro livro da série "ALEX PONTO COM".

Tem sido um caminho de escrita onde me sinto muito livre para navegar em aventuras delirantes, divertidas e que talvez também dêem para pensar um bocadinho.

Mais uma vez Alex envolve-se numa aventura virtual. Só que desta vez leva a mãe que desaparece sem deixar rasto. Para a encontrar, Alex vai contar com a ajuda do seu amigo Joe Silicone, o pequeno dragão, da sua namorada Mafalda, dos seus colegas, do professor Helder e da bela e destemida Heliodora.

Devido à Dona Lurdinhas, enfermeira completamente pitosga e a um grupo de marginais, desenrolam-se entretanto estranhos e delirantes acontecimentos entre o Centro de Saúde, a EB 23 e o posto da GNR.

No mundo virtual Alex te,m entretanto, de enfrentar Boris, um programador de computadores maléfico e enlouquecido que pretende dominar o mundo e para isso cria o mais terrível dos seres virtuais: MARY LOB, A LAGOSTA ASSASSINA!

E este espaço é pouco para contar todos os desvairados acontecimentos que se cruzam numa narrativa que me divertiu muito escrever.

Os anteriores são "ALEX PONTO COM" e "JOE SILICONE VAI À ESCOLA".

Escrevi estes livros para leitores a partir dos 10 anos e até já soube de adultos que se divertem a lê-los.

As lustrações continuam a ser do meu filho João. E eu gosto delas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

LIVROS DA NOSSA VIDA



Levou uns anos a ver a luz do dia este livro agora publicado pela Câmara Municipal de Sintra sob o patrocínio do meu amigo Fernando Seara.

Aqui se reunem 100 testemunhos que recolhi de personagens públicas, gente da música ao teatro, do cinema ao futebol, da literatura à política. Pedi a cada um deles para falar de um livro, um apenas, que os tenha apaixonado e cuja leitura quisessem aconselhar.

O objectivo é fazer com que aqueles que admiram uma ou utra destas personalidades, ao ver o seu testemunho digam para si: “Se ele gostou tanto deste livro, eu também o quero ler!”

Em Portugal lê-se pouco. Muito pouco segundo os padrões europeus. E, no entanto, para muitos de nós, alguns até insuspeitos, ler é natural, faz parte do dia-a-dia da nossa vida, torna-a mais rica e mais densa e dá-lhe mais sentido.

Foi isso que eu quis mostrar com esta recolha que pretende ser um pequeno empurrão amável, uma voz calorosa que, entre muitas outras, nos diga: "Vá lá, lê mais um bocadinho! Experimenta este livro! Lê aqueloutro ao teu filho! vais ver como a leitura te ajudará a fazer do teu quotidiano um local muito mais agradável para viver."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DOIS ANOS



(Há 15 dias, na Praia da Vitória, 1º Encontro Nacional de Dezedores de Poesia)

Faz hoje dois anos que me meti neta aventura de fazer e alimentar um blog. Não esperava que durasse tanto. Não esperava que também aqui pudesse cumprir de forma tão continuada algumas das minhas preocupações: prestigiar os meus amigos, divulgar pequenas memórias,histórias diversas, poesia muita, falar de livros, anunciar um ou outro acontecimento do mundo da cultura, lembrar as bibliotecas, os meninos e os professores das escolas por onde vou passando.

Este é um espaço de afectos e tenho recebido muito afecto dos que aqui vão passando. E são tantos. E tão doces, sérios e emocionantes os comentários deixados...!

Há uma média de 60 visitantes por dia. Já lá vão mais de 42.000! É fantástico. Agradeço a todos este carinho de silêncios e palavras que me vai acompanhando dia a dia.

Sei que há blogs que têm centenas de milhar ou milhões de visitantes. Ficaria desconfiado se isso me acontecesse. Não ando aqui a mostrar a perna, não faço propaganda de nenhum partido dos grandes (Nem dos pequenos!Propaganda dessa, viste-a!), não discuto futebol neste espaço, não repito banalidades daquelas que à dúzia é mais barato, não dou brindes...

Faço um serviço público, se calhar, como me dizia tão simpaticamente o Eufrázio Filipe. Uso este espaço para um trabalho de cultura e cidadania. E falo de mim, caramba, que já vou tendo uma vida cheia de coisas divertidas (e outras nem por isso) e, não sendo especialmente vaidoso, gosto de partilhar as memórias dessa vida com quem as possa aproveitar.

Para brindar com os amigos desta casa chamada QUERIDAS BIBLIOTECAS aqui vai um poema inédito justamente sobre os amigos que se revêem na viragem madura da vida.


COMPANHEIROS DA JUVENTUDE


Correram juntos
respiraram desceram a correr
as ruas e calçadas da infância
ousaram pela primeira vez
inesperadas fronteiras
tocaram as promessas do mistério
e arderam juntos.

Partiram
em todas as direcções
sem réstia de penumbra no olhar.

Conheceram cidades
atravessaram calmias e temporais
dormiram á sombra de pequenos búzios
ao relento do amor.

Cavalgaram incêndios e utopias.
Beberam fel nas esquinas do silêncio.
Tiveram filhos.
Despediram-se de pai e mãe.
Viram chegar as rugas e aprenderam
a roubar às uvas
a música da terra.

Anos depois
juntam-se de novo
em torno de um fio de melancolia.
O riso tornou-se mais medido.
Os gestos indecisos.
Os dentes distantes
da antiga avidez.

Compartilham agora
os arrepios nos ossos
e um eco de viagens
e naufrágios no funil do tempo.
Recordam torres batalhas e fogueiras.
Declinam nebulosas.
Querem ouvir um cântico de espuma
na raiz da palavra. Perguntam:
por onde foste? Onde estás? Que caminhos
rasgaram os teus pés?
Diz-me por favor que viraste costas
ao comércio mesquinho das cidades
e que deixaste uma promessa de rosas
no rasto dos teus passos.

Medem-se. Abraçam-se. Teimosos
continuam a causar pequenas tempestades
em busca da resposta
para a única pergunta
que ninguém sabe fazer.


(Inédito do livro a publicar "Cancioneiro Feliz")

sábado, 19 de setembro de 2009

CASA DAS HISTÓRIAS DE PAULA REGO



Foi hoje inaugurada em Cascais a Casa das Histórias, Museu que guarda algumas das fantásticas histórias pintadas por Paula Rego.

O projecto é do notável arquitecto Souto Moura.

A propósito um poema inédito escrito justamente a partir de uma pintura da série "As avestruzes bailarinas" de Paula Rego.




AS AVESTRUZES BAILARINAS

(Sobre uma pintura de Paula Rego)


Perderam no ovo
a memória do voar.

As avestruzes.

Têm desejos aerodinâmicos.

Dormem numa febre de sentir
encostando ao peito
o mecânico ruído de turbinas
hélices
motores.

Têm sonhos que nunca confessarão
nem sequer à própria sombra.

Aspiram soluçando à forma das fuselagens.

Perderam no ovo a inclinação
à travessia das nuvens.

Vão dançar a noite inteira
procurando tristemente a memória
de uma estrela de um cometa
ou de uma asa.

José Fanha

(Do livro ainda inédito "Marinheiro de outras luas")

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O REFÚGIO DA UTOPIA



"A ignorãncia está à nossa volta, frequentemente arrogante e reivindicada. E dá mesmo provas de proselitismo. É segura de si, proclama o seu domínio pela boca desdenhosa dos políticos. E o saber, frágil e mutável, sempre ameaçado, duvidando de si mesmo, é inquestionávelmente um dos últimos refúgios da utopia."

Jean-Caude Carriére, in "A obsessão do fogo"

(Actor e guionista de cinema, autor de muitos dos guiões de Buñuel, colaborador de Jean-Luc Godard, nagisa Oshima Milos Forman e de Peter Brook, professor e bibliófilo)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DEZEDORES DE POESIA

Ainda o 1º Encontro nacional de Dezedores de Poesia. Imagens da última sessão em que todos dissemos poesia de Vitorino Nemésio, poeta açoriano e natural da Praia da Vitória onde decorreu justamente o encontro.



(Judite Parreira, dezedora açoriana, e este que se assina)



(O Pedro Lamares, o Luís Lucas, a Maria do Céu Guerra, o Gonçalo Oliveira)

Faltam nestas fotografias os outros participantes que foram os poetas Marcolino Candeias e Álamo de Oliveira, a actriz S. José Lapa, o actor Rui Sprangler e a dra. Maria Barroso que nos deixou a todos rendidos pelo seu brilhantismo, pela sua simplicidade e encanto, pela arte de dizer que, em tempos idos, fez com que fosse expulsa do teatro nacional e perseguida pela PIDE em diversas circunstâncias.

Para acabar, fica um belíssimo poema de Vitorino nemésio.

VITORINO NEMÉSIO (1901-1978)


VERBO E EQUÍVOCO



Chamo verbo ao equívoco falado
Que em tábuas decorei de tempo e modo,
Mas o Verbo é unívoco e sagrado,
Junto a Deus, mesmo Deus, único e todo.

Lá do sempre arrancando e nunca nado,
O eterno abarca o mundo e a vida a rodo:
É no que foi e no devir, tornado
Por amor novo Adão, limpo de todo.

Desse Verbo de que falo, mal declino
O caso do meu nome, nele divino;
Anónimo, sem ele, vagueio mudo:

Mas, chamem-no os vestígios da parábola,
E brilho como a pérola da fábula,
Homem, menos que nada e mais que tudo.

sábado, 12 de setembro de 2009

AQUELA NUVEM E OUTRAS



(Edição: Campo das Letras, 1999)

Não foi muita a poesia que Eugío de Andrade escreveu destinada a crianças. Aqui estão alguns poemas que escreveu, como é dito no início do livro, para o Miguel á medida que ia crescendo.

Estes poemas são maravilhosos para ler aos nossos meninos à medida que vão crescendo.

Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.

Vem de sobretudo,
vem de cachecol,
o chão onde passa
parece um lençol.

Esqueceu as luvas
perto do fogão:
quando as procurou
roubara-as um cão.

Com medo do frio
encosta-se a nós:
dai-lhe café quente
senão perde a voz.

Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.

As ilustrações de Alfredo Martins, a lápis de cor, são suaves e dialogam muito bem com o tranuilo discorrer da escrita d Eugénio.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

JEAN COCTEAU

Ainda de coração encantado com o 1º Encontro Nacional de Dezedores de Poesia na Praia da Vitória, trago aqui Jean Cocteau (1889-1963), destacado poeta, romancista, cineasta, designer, dramaturgo, actor e encenador de teatro e membro do Movimento Surrealista francês.




No meu vagabundear por leituras encontrei este poema inédito de Cocteau e aproveitei para o transfigurar para português.



CARTA DE ADEUS A FEDERICO

(Inédito publicado pelo El Cultural de 24/04/09)



Canta.
Pela boca da tua ferida.
Pela boca entreaberta da tua ferida.
Pela boca da tua ferida aberta de par em par.
Pelo olho húmido carmim da tua ferida.
Pela romã resplandecente da tua ferida.
Pelo riso atroz de um cavalo de picador da tua ferida.
Pelo leite obscuro dos lábios de um recém-nascido da tua ferida.
Pela lava do vulcão da tua ferida.
Pela mucosa do ouriço aberto em dois da tua ferida.
Pela taberna onde desperta sobressaltado o cigano da tua ferida.
Pela estrela escarlate das ruínas da tua ferida.
Pela tinta vermelha do último poema da tua ferida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E HÁ MUITOS PROFESSORES QUE GOSTAM DE ENSINAR

"Foram muitos mais que aquela centena de milhar (de professores) os que foram afectados pela intolerável e inadmissível política de humilhação. De uma humilhação que não foi apenas de comportamento, de atitude pessoal da ministra ou dos secretários de Estado relativamente aos professorescom frases como o "professorzeco" e coisas dessas. Foi a incrível dita "burocracia" que foram obrigados aa seguir, que implica o esmagamento da profissão e a falta de respeito pela pessoa do professor. Não é apenas uma atitude. É o número de papeis , de coisas, a impossibilidade de ensinar... E há muitos professores que gostam de ensinar."

JOSÉ GIL, revista "LER", Setembro 2009

UNS E OUTROS

Algumas pequenas coisas vão mudando a nossa vida.

As formas de comunicação alteram-se. Criam-se redes, grupos, nuvens de inter-relação com novas formas de ligação. Mais perto ou mais longe precisamos uns dos outros, é o que é.

Começa-se a fazer um blog e, de repente, sentimos uma obrigação de fornecer periodicamente o pão do poema, da imagem, da opinião àqueles que fazem o favor de nos seguir.

A verdade é que já somos uma espécie de equipa.

Eu cá preciso de saber que do outro lado estão a Licínia, a Rita Carrapato, o Tiago Carvalho, o Samuel, a Margarida Graça, o Eufrázio...

E é perante todos eles que não quero fazer má figura. Eles, os que têm cara e nome e os outros que nem sei quem possam ser. Andam por aí, uma ou outra vez deixam sinal. Muitas vezes nem por isso.

A verdade é que cerca de 50 passam pelas Queridas Bibliotecas por dia! Que responsabilidade, já viram?

No final de férias pareceram-me duas optites e uma valente preguicite. mas cá estou de volta e a perguntar-me a quem é que isso pode interessar.

Mas estou vivo. Apaixonado pela vida como sempre. Cheio de paixões e de indignação perante as injustiças e perante a perversa idiotia de muitos dos que mandam neste mundo.

E volto para juntar mais alguns títulos de livros para a infância que adoro e que acho que devem estar em todas as Queridas Bibliotecas.

Mas quero aproveitar para transcrever afirmações do filósofo José Gil sobre o país, o governo... E a educação.

Abraços e beijos e preparem-se porque as citações que se seguem são barras pesadas!