terça-feira, 30 de abril de 2013

LER E PENSAR




A revista LER de Novembro passado trouxe uma excelente entrevista com Alberto Manguel. Muitas razões haveria para trazer aqui as afirmações e reflexões de Manguel. Ficam apenas 3 citações. Haverá quem as discuta ou critique. E ainda bem. É para isso que nos servem estes assaltos ao texto. Estes recortes Para nos abanar, inquietar, ancorar, porventura


“Há uma definição do crítico canadiano Northop Frye do que é um clássico: é uma obra cuja circunferência é sempre maior que a do melhor dos seus leitores.”



“A Divina Comédia é um texto infinito E há textos bidimensionais que são só superfície, onde um leitor não pode penetrar sem o quebrar. É o caso dos livros de Paulo Coelho.”



“Sem querer parecer paranóico, creio que as autoridades estatais funcionam em colaboração com as grandes empresas para manter a ideia de que o consumo arbitrário é necessário.”

Alberto Manguel , revista “LER”, Nov. 2012

1 comentário:

anamarg disse...

"[A leitura] é a experiência mais dessocializante possível.
A mais anacorética.
A ponto de a sua história nunca ter transitado de país em país. Passou de mosteiro em mosteiro (...).
De monge em monge.
De só a só"

Pascal Quignard “As Sombras Errantes”, Algés, Gótica, 2003; p. 136
É uma perspectiva na mesma linha de Manguel! Ana Cruz