segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

MARIA DO CÉU BRITO

Habituei-me há muitos anos a um comércio de poesia com gente dos Açores.

Começou pelo fascínio pelo verso e pela palavra de Vitorino Nemésio. Cheguei a ir às escondidas assistir a aulas dele no tempo em que frequentava a Escola Superior de Belas Artes para estudar e a Faculdade de Letras de Lisboa para namorar.

Passou pelo convívio com Natália Correia e a sua palavra cheia de pompa e ressonância.

Atravessou e atravessa muitos anos de amizade e companheirismo com o Carlos Alberto Moniz.

Pousa de tempo a tempo no convívio sempre intenso com o poeta e grande declamador Vasco Pereira da Costa.

Tropeçou nas noites de desconversa com o grande Emanuel Félix.

Aportou aos cruzamentos e descruzamentos com esse homem de coração tão grande como a incrível voz a que dá corpo que é o Zeca Medeiros.

Toca e foge nos encontros de corrida com a amizade do Gonçalo Oliveira e a forma muito própria e peculiar como diz poesia.

Chega finalmente à Maria do Céu Brito, poeta, actriz, professora de Filosofia e, agora vereadora da Cultura da Câmara Municipal do Faial. Amiga querida com quem vou trocando amiúde poesia e projectos do Faial para Lisboa e de Lisboa para o Faial.

Chegou-me há pouco este novo livro dela e do fotógrafo António Silveira que, cada à sua maneira, navegam à volta do Vulcão dos Capelinhos. É muito bonito.

Queridas bibliotecas: é uma boa compra.

1 comentário:

Luís Santiago disse...

Olá Fanha,
podemos ao menos saber como se chama o livro ou qual é a editora. Convenhamos que seria mais fácil.
Abraço amigo,