sábado, 1 de agosto de 2009

AS NAUS DE VERDE PINHO


(Edição: Caminho, 1996)

O que eu sempre gostei na História é que ela é feita de histórias. Histórias maravilhosas ou terríveis, de guerra e de paz, de traição e de coragem, de amor e transcendência... Histórias. E as histórias de que é feita a nossa História são a nossa raiz. Por isso me parece tão importante trazer as histórias da nossa História para a hora boa do contar.

Esta é a história da viagem de Bartolomeu Dias que dobrou o Cabo das tormentas ou da Boa Esperança e que é aqui contada pelo poeta Manuel Alegre à filha Joana e, por isso, a todos os filhos de todos os pais que não querem que as suas raízes antigas se percam.

Sempre que em teu pensamento
o verde pinho florir
abre os teus sonhos ao vento
porque é tempo de partir.

Esta ideia de que é preciso partir, rasgar fronteiras, descobrir o o que está para além e descobrirmo-nos a nós próprios, é o cerne do crescimento de cada um, da abertura de um menino ao mundo, ao conhecimento, à poesia.

Este é um livro para ler em voz alta, como toda a poesia. Para que se ponha bem em relevo a toada incofundível do poeta tão cheia da bela música da língua portuguesa quando ela é bem usada.

Eu aconselharia este livro aos meninos dos dos 8 aos 12 anos. E a todos os outros, também.

1 comentário:

delta disse...

Boa noite

Deixo aqui um pedido:

Falar um pouco sobre o "Cais das Tormentas"

Desde já o meu muito obrigado

- delta -