segunda-feira, 10 de novembro de 2008
SERPENTE
SERPENTE
Se é secreto o desamor
transformado em meu segredo
tento domar a paixão.
Para sempre entrego e me rendo
ao bater do coração onde se aninha a serpente
o peito aberto ao arpão.
Quem não demove a palavra num persistir insolente
um poema em cada mão
Dá perdimento ao fulgor calando o fogo
da estima
sem demover o torpor onde a rima declina
E seja lá quem não for
resgata
guarda e domina
Mara Teresa Horta
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