terça-feira, 1 de setembro de 2009

UNS E OUTROS

Algumas pequenas coisas vão mudando a nossa vida.

As formas de comunicação alteram-se. Criam-se redes, grupos, nuvens de inter-relação com novas formas de ligação. Mais perto ou mais longe precisamos uns dos outros, é o que é.

Começa-se a fazer um blog e, de repente, sentimos uma obrigação de fornecer periodicamente o pão do poema, da imagem, da opinião àqueles que fazem o favor de nos seguir.

A verdade é que já somos uma espécie de equipa.

Eu cá preciso de saber que do outro lado estão a Licínia, a Rita Carrapato, o Tiago Carvalho, o Samuel, a Margarida Graça, o Eufrázio...

E é perante todos eles que não quero fazer má figura. Eles, os que têm cara e nome e os outros que nem sei quem possam ser. Andam por aí, uma ou outra vez deixam sinal. Muitas vezes nem por isso.

A verdade é que cerca de 50 passam pelas Queridas Bibliotecas por dia! Que responsabilidade, já viram?

No final de férias pareceram-me duas optites e uma valente preguicite. mas cá estou de volta e a perguntar-me a quem é que isso pode interessar.

Mas estou vivo. Apaixonado pela vida como sempre. Cheio de paixões e de indignação perante as injustiças e perante a perversa idiotia de muitos dos que mandam neste mundo.

E volto para juntar mais alguns títulos de livros para a infância que adoro e que acho que devem estar em todas as Queridas Bibliotecas.

Mas quero aproveitar para transcrever afirmações do filósofo José Gil sobre o país, o governo... E a educação.

Abraços e beijos e preparem-se porque as citações que se seguem são barras pesadas!

6 comentários:

andarporai disse...

Eu faço parte dos outros.
Ouvi-o numa biblioteca deste país e não mais deixei de vir aqui.
"As formas de comunicação alteram-se."
e nem sempre para pior.
Não fosse o "queridas bibliotecas" e aquele serão não teria tido o mesmo significado.

Licínia Quitério disse...

Presente! É bom saber-te por aqui, Mestre!

Beijinho.

Tiago Carvalho disse...

Presente e li o último livro do José Gil, um autor que admiro muito. Ele reflecte profundamente o Portugal de agora. Vale a pena.

Margarida Tomaz disse...

Olá!!!

Há muito que não venho aqui, muito que significa duas ou três semanitas, mas hoje, durante a tarde, lembrei-me da sua doce e contagiante energia!

Agora, que passei por aqui, fiquei babada por se recordar de mim.

Pois... Gosto de o visitar... Nesta casa há sempre poesia e é isso que comanda a vida. No imaginário, claro... Porque a realidade é a rudeza da política retrógrada que vamos tendo. Espero que os portugueses saibam virar a página, caso conrário, o pessimismo continuará a afundar-nos...

Entretanto, que o pó de estrelas não acabe em cidadãos como o José Fanha.

Um abraço
Margarida Graça

apricare disse...

o meu jardim passa por aqui frequentemente. obrigada por o presentear com tantas flores!

Rita Carrapato disse...

Sempre presente neste espaço de cheiro a livros e de múltiplas partilhas.

Abraço