terça-feira, 15 de junho de 2010
NAS VOLTAS QUE A VIDA DÁ
Os amigos nascem ao sabor de momentos em que os laços dessa amizade e dos seus afectos nascem e se consolidam.
Depois vem o tempo que nos separa e nos atira daqui para ali e, da velha amizade, fica um fio de memória e, muitas vezes, aquele desejo sempre adiado que nos faz prometer e acreditar que um dia destes temos de nos reencontrar.
Estava em Mira quando me vieram dizer que ia inaugurar-se daí a pouco, na Biblioteca Municipal, uma exposição de pintura do meu amigo Mário Silva. Não o via desde os anos 7o, talvez, quando a arte e a vida dos portugueses andava de braço dado pela rua e e nenhuma crise era suficiente forte para nos coartar a capacidade de sonhar.
Fui dar um grande abraço ao Mário Silva. E aproveitámos para telefonar ao nosso comum amigo que é o Manuel Freire. E pronto. Foi bom revê-lo e disso aqui dou notícia e espero que os seus 80 anos permitam que nos reencontremos, pelo menos, daqui a mais 20 anos.
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