quinta-feira, 25 de novembro de 2010

VIZELA



É fantástica a ternura que os meninos dispensam aos escritores que os visitam e que eles sentem que, através dos livros e das palavras escritas, lhes oferecem um voo, uma promessa de magia, uma porta aberta para crescerem e se construirem em torno da leitura.

Criam-se momentos únicos de cumplicidade com os meninos e os professores. E não falo só de mim. Esta experiência é comum a companheiros meus como o António Torrado, a Luísa Ducla Soares e António Mota e alguns outros mais.



E a propósito da última foto vêm a propósito estes versos de um livrinho que está m sair por estes dias "CANTIGAS E CANTIGOS PARA FORMIGAS E FORMIGOS"~

PALAVRINHA


Ai palavra palavrinha
Ai palavra apalavrada
Uma salta pula e dança
Outra dorme descansada

Ai palavra palavrinha
Ai palavra palavrenta
A esta deitei-lhe sal
À outra deitei pimenta

Ai palavra palavrinha
Ai palavra palavrita
Uma é mesmo papagaia
A outra só piriquita

Ai palavra palavrinha
Ai palavra palavrosa
Se um dia tu fores vermelha
Noutro dia és cor-de-rosa.

Ai palavra palavrinha
Ai palavra palavruda
Se agora já és careca
Foste um dia cabeluda.