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Diz o meu amigo Carlos Mendes que só há duas maneiras de funcionar dentro deste Estado no estado de falta de vergonha a que chegou (não é preciso dizer porquê, posi não?)
A primeira é tornarmo-nos muito mais burocratas que os burocratas e levar até às últimas consequências todas as avaliações, evidências, relatórios, registos, relógios de ponto, decretos-lei, normas, normativos, regras, artigos, etc, etc, até á total paralisação deste monstro em que nos mergulham.
A segundo é a o uso sistemático do absurdo e da desobideciência civil que são belíssimas formas de poesia activa.
Neste campo a inspiração terá sempre de passar pelos Irmãos Marx. Quem é que dizia que era marxista, linha Grouxo? Leio as notícias e apetece-me subscrever.