terça-feira, 15 de junho de 2010
ANTÓNIO ALEIXO
O meu amigo José Teiga não desiste da sua velha paixão pelo teatro. Não desiste de juntar gente e de lhes transmitir aquele grão de inquietação que sempre foi seu timbre.
Aqui vai a estreia do trabalho que tem estado a pôr de pé com gente da Universidade Sénior de Loulé.
O texto é o "AUTO DO TI JAQUIM" do poeta António Aleixo.
E que bom que é revisitar este este poeta analfabeto e a sua voz insubmissa.
Vendedor de lotaria, não o deixavam entrar nos principais cafés de Loulé a não ser quando um "Senhor" o chamava.
Quem não se lembra daquela quadra com que mimoseou um advogado que achou que ele tinha uma cara que parecia de ladrão?
SEI QUE PAREÇO UM LADRÃO
MAS HÁ MUITOS QUE EU CONHEÇO
QUE NÃO PARECENDO O QUE SÃO
SÃO AQUILO QUE EU PAREÇO.
Agora, perto do café onde em tempos não podia entrar, está a estátua (de Mestre Lagoa Henriques) que o homenageia.
Mas a melhor homenagem que se lhe pode fazer é reler e relembrar os seus versos e os seus autos como faz o Zé Teiga.
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2 comentários:
Dei notícia no Facebook, como exemplo de actividades com que tenho a ver, como sabes. Espero que não te importes.
Um beijinho.
Querida Licínia,
E como pudera importart-me? Prelo contrário! Agradreço.
É preciso que se dê notícia das coisas bonitas que pessoas como tu e o Teiga andam a fazer nas Universidades Senior.
Beijinhos
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