quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ILUSTRADORES - MARIA KEIL

Muitas vezes passamos por obras de artes plásticas, de arquitectura, de azulejaria ou lemos livros ilustrados e não temos a curiosidade de saber quem é o autor desses cenários da nossa vida.

Lemos livros aos nossos filhos ou netos. Dizemos-lhes quem é o autor do texto e esquecemo-nos de referir o nome da do ilustrador ou simplesmente do autor da capa quando capa tem um autor reconhecido.

Algumas Bibliotecas Municipais já fazem exposições do trabalho destes ilustradores. Bem hajam. Porque esse trabalho merece a nossa atenção e o nosso reconhecimento.

Gostava de falar dos ilustradores, do seu trabalho, das suas obras e sobretudo, de lhes sublinhar o nome.

A decana dos ilustradores é a Maria Keil. Mãe do meu amigo Pitum Keil do Amaral. Desenhadora, pintora, azulejista, ceramista, designer, cenografista, ilustradora. Faz 97 anos no próximo dia 9 de Agosto.

Aqui por baixo a capa de uma revista que ela desenhou em... 1947.




O trabalho da Maria Keil faz parte da minha vida, da dos meus filhos e da de muitos de nós. São dela, por exemplo, os azulejos das primeiras estações do metropolitano de Lisboa.

E como não lembrar as ilustraçoes que ela fez para vários livros, especialmente os da Matilde Rosa Araújo?



A alegria dos seus trabalhos como ilustradora, a aparente simplicidade do seu traço, a clareza do rosto dos meninos que ela lançou e lança aos livros para crianças são peças dedliciosas da arte de fazer livros onde se casam texto e imagem.



4 comentários:

Sílvia Alves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sílvia Alves disse...

Foi a primeira ilustradora que conheci!E para além da delicadeza de todos os seus trabalhos,em particular os feitos para os livros da Matilde Rosa Araújo, há um de que gosto particularmente:"A árvore que dava olhos".João Paulo Cotrim/Maria Keil.
http://7leitores.blogspot.com/search/label/Maria%20Keil

Maria José Vitorino disse...

Maria Keil do meu coração, para sempre. A revista Ver e crer existe, creio que completa, 57 números, no Centro de Documentação do Museu do Neorealismo, em V. F. Xira, e também deve existir na Hemeroteca Municipal de Lisboa e na BN. Ora aí está uma arqueologia instrutiva da História da Cultura e da Leitura em Portugal. Seria uma edição crítica apetitosa, em suporte digital inclusivé. Incluindo destque não apenas do texto mas também da simagens, capas por exemplo, comoe sta. Que dizes, Fanha? Alinhas nesse projecto?

JOSÉ FANHA disse...

Querida Maria José

Aí está uma bela ideia. Temos de falar. Que tal na última semana de Agosto?

Beijos