Começa assim:
"No sítio em que eu moro, um pouco mais à frente, quando acabam as ruas e as casas, começa uma mata que gosto muito de visitar. Ali, tudo é bonito e verde, e eu até costumo dizer que é a minha mata.Minha, minha, não é. Isto é só uma maneira de dizer... Como toda a gente sabe, a Natureza não tem dono."
Depois vai chegar a família dos pássaros Bisnaus...
"Veio o pai Bisnau que tinha cara de mau e cuspia para o chão.A mãe Bisnau, D. Bisnuca que era embirrenta, gosmenta e muitíssimo zaruca.A filha Bisnica, estica-larica, que pintava o bico de verniz e passava o dia a tirar macacos do nariz.E o filho Bisneco que comia até rebentar e ficava como uma bola a rebolçar."
Fizeram tantas que até conseguiram pegar fogo à mata. À "minha" mata!
E é desse desatre que este livrinho trata. Edição da Gailivro. Ilustrações da minha amiga Maria João Gromicho. Uma delícia.
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6 comentários:
As suas palavras, pintadas de poesia e com uma enorme mancha de pedagogia, transportam-nos para as tão actuais questões ambientais, numa atitude de informar e educar.
Bem haja, Fanha, por o fazer desta forma.
Somos alunos do 4ºB da Escola do Alto do Moinho. Gostámos muito de ler o seu livro, mas achamos que no final os Bisnaus deveriam ter sido castigados, talvez ficarem numa gaiola até a mata ficar como antes.
Continue a escrever livros com a família Bisnau, que são maus mas dão fantasia às histórias...
Inspiram-nos a escrever:
Na mata os Bisnaus
só fazem porcaria
e são muito maus.
Na mata de Trafaria
onde a minha avó vivia
contava-me histórias
de fantasia e poesia.
Um dia a mata ardeu
e a minha avó
os bombeiros do Seixal conheceu.
A mata voltou a ser coma era
quando chegou a minha prima Vera
que trazia um amiguinho
do Alto do Moinho.
Esperamos por si no dia 16 de Novembro.
Até lá continuamos com as leituras...
Olá,querido José Fanha.
Somos alunos da escola do Alto do Moinho-4ºA.
Adorámos ler os seus dois livros:
«O dia em que o mar desapareceu» e «O dia em que a mata ardeu».Nós achámos que o tema dos livros,o ambiente,é muito importante.E de uma forma divertida aprendemos a cuidar e a defender melhor a Natureza.
José Fanha
é um bom escritor
escrevemos este poema
com muito humor.
Num dia de manhã
tal foi o telefonema,
havia um problema!
José Fanha surpreendido,
condutor destraído,
dia trocado
esperou um bom bocado!
Ficou resolvido
um caso que parecia perdido.
Dia 16,era o dia combinado
na nossa «querida biblioteca»,
onde estará tudo animado
para o escritor ficar espantado...
Leituras,colagens,
e algumas imagens,
com o barro criámos,
com as palavras brincámos...
Bisnau, Bisnica,
Bisneco e Bisnuca.
Que família mais zaruca!
Até amanhã
Olá José Fanha , eu sou um dos aluno do 4ºa e eu achei intresante eu sosinho enviar-te um comentário.
Eu adorei os livros que lemos que são : O dia em que o mar desapareceu» e «O dia em que a mata ardeu», por isso acho que devia escrever mais livros dos Pássaros Bisnaus que são muito cómicos.
Vosse é o actor principal das histórias porque diz sempre que é a sua mata e também o seu mar.
Gosto Muito dos seus livros.
Espero por voce amanhã
no dia 16 de Novembro
Pedro Ribeiro
José Fanha hoje foste a minha escola,e conversaste connosco.Tu és muito engraçado,brincalhão e sobre tudo um grande artista.
Tu lês muito bem e com muita expressão.Olha eu gosto muito dos teus livros .
poema:
Foi na floresta do mestre José
foi lá a família bisnau
e queimou o pau,
a floresta ardeu toda
e josé sem a sua mata ficou.
Foi uma grande tritesa
totinegras,perdizes
rouxinoís caracoís...
todos esses animais
tiveram de se ir embora
para nunca mais volta...
Obrigado pela tua visita José Fanha.Qualquer dia eu mando-te outro comentário,adeus vou ter muitas soudades tuas.
Lê este texto adorava que o lesses.
dia 2007\11\16 Raul Santos
4ºA da turma da professora Isabel.
Adorei ler os seus livros.
O livro é muito bonito, li aos meus alunos do 6º ano em formação cívica. Gostaram muito e até brincamos uns com os outros sobre ser ao não ser um pássaro bisnau.
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