Eu hei-de despedir-me desta lida,   
Rosas? – Árvores! hei-de abrir-vos covas 
E deixar-vos ainda quando  novas?  
Eu posso lá morrer, terra florida!
A palavra de adeus é a mais sentida
Deste meu coração cheio de trovas... 
Só bens me dê o céu! Eu tenho provas  
Que não há bens que pague o desta vida.
E os cravos, manjerico, e limonete, 
Oh! que perfume dão às raparigas!  
Que lindos são nos seios do corpete!  
Como és, nuvem dos céus, água do mar,
Flores que eu trato, rosas e cantigas,  
Cá, do outro mundo, me fareis voltar.
Afonso Duarte
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