SONETO DO TRABALHO
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e dar dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
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4 comentários:
José Fanha
Foi com grande emoção que reli este belo poema do saudoso Ary dos Santos.
Abraço
Este poema está indissoluvelmente ligado à voz do Fernando Tordo. Dificilmente o leio sem ser a "cantar"...
Obrigada, poeta Amigo.
Um abraço
"Agora ninguém mais cerra
As portas que Abril abriu!"
José Carlos Ary dos Santos
Caro José Fanha,
relembro este poema...e emoções vividas!!!
"Brigados" mais uma vez!!!!
Bjkas!
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