terça-feira, 24 de junho de 2008

DE NOVO PRÉVERT



E cá vem de novo este poeta que não me cansa e cujas palavras me correm no sangue há muitos anos.

JACQUES PRÉVERT foi autor de letras de canções, de guiões de cinema, de peças de teatro, de colagem. Em tudo o que fez há sempre um bocadinho de nostalgia, uma brisa de ternura, um grãozinho de loucura. A poesia nele, está em toda a parte, em todo o gesto.

Ficaram famosas entre outras obras a canção LES FEUILLES MORTES (Autumn Leaves) com música de Joseph Kosma e que se tornou num standard do Jazz.

Nos guiões que fez para filmes realizados por Marcel Carné ficaram famosos vários entre os quais LE QUAI DES BRUMES e LES ENFANTS DU PARADIS (título que para portuiguês teve uma tradução completamente idiota - As crianças do paraíso - quando a tradução deveria ser OS MIÚDOS DO GALINHEIRO, já que Paradis é o lugar mais alto e mais barato dos teatros, lugar que em português é conhecido por Galinheiro)

3 comentários:

Licínia Quitério disse...

Não sabia desta, do "paradis".
Sempre a aprender, Mestre.

E gostei muito do saboroso reencontro com o nosso Jacques.

Beijinho.

Caçadora de Emoções disse...

Confesso que também desconhecia. É óptima esta constante aprendizagem!
Obrigada.
Também por recordar Jacques Prévert..

Beijo,

samuel disse...

A actividade de baptizar os filmes em português, é por vezes altamente misteriosa... mas também hilariante, convenhamos. Começando no "Pamplinas" é só ir por aí fora...

Abraço