sexta-feira, 16 de maio de 2008

VÍCTOR JARA

VÍCTOR JARA


Nascido numa familia de camponeses chilenos, tornou-se referência internacional da canção revolucionária.

O golpe de estado do general Augusto Pinochet contra o presidente legítimo, Salvador Allende, a 11 de Setembro desse ano, surpreende-o na universidade. É detido junto a outros alunos e professores, conduzido ao Estádio Chile, convertido em campo de concentração, e mantido lá durante vários dias. Há alguma controvérsia sobre as torturas que terá sofrido durante esses dias, antes do seu assassinato a tiro no dia 16 de Setembro. O certo é que lhe foram cortadas as mãos como parte do "castigo" dos militares ao labor artístico e de conscientização social de Víctor Jara naqueles anos de insubornável compromisso com os sectores mais desfavorecidos do povo chileno.


Um sujeito que escreve em jornais e costuma dizer barbaridades a vulso, acrescentou uma barbaridade particularmente ofensiva ao dar-se ao luxo de gozar com a morte trágica de Víctor Jara.

Quem quiser saber mais pode ir ao blog do Sérgio Ribeiro:

http://anonimosecxxi.blogspot.com/2008/05/carta-ao-provedor-do-dirio-de-notcias.html

Morre-se de uma bala. E morre-se de uma palavra. Qual o mais assassino? O que rouba a vida ou o que rouba a memória procurando emporcalhá-la para ter graça no jornal ou para fazer o papel de polícia às ordens?


Aqui vai uma canção de Jara para que ele viva. A poesia não se fica, o que é julgam?

9 comentários:

Maria disse...

Continuaremos a resistir e a lutar, enquanto houver um sopro de vida!

Beijos, beijos

samuel disse...

Não se fica e responde de mão bem aberta chapada na cara.
Tivéssemos nós a força da poesia...

Abraço

argumentonio disse...

dispenso tal leitura mas admiro o pronto reparo e a justa homenagem!

a palavra também salva!!

Caçadora de Emoções disse...

Estamos vivos enquanto formos recordados.
Víctor Jara partiu, mas deixou-nos a sua obra, os seus "vestígios" que são eternos...

Beijos e um óptimo fim-de-semana,

jrd disse...

Da besta branqueadora à besta assassina o espaço é o de um chiqueiro.

http://bonstemposhein-jrd.blogspot.com/2008/05/o-refugiado-do-chiqueiro.html

Gostei de vir aqui.

São disse...

Soube que há um coronel chileno acusado da morte de Jara.
Quanto ao energúmenos que refere, também já postei acerca dele.
Bem haja.

Mar Arável disse...

TUDO PELO MELHOR

APARECE NO MEU MAR

Julio Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Julio Amorim disse...

Esta era a canção favorita dos refugiados chilenos, que procuraram o segurança na Embaixada da Suécia em Santiago, após o golpe de 11 de Setembro. E uma pequena homenagem a esse embaixador Harald Edelstam que, por iniciativa própria, salvou centenas de pessoas de uma morte certa.

http://www.youtube.com/watch?v=UplDxPhxLqE