sábado, 30 de maio de 2009
PESSOAS QUE ARDEM
“…porque as únicas pessoas autênticas para mim são as loucas, as que estão loucas por viver, loucas por falar, loucas por ser salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, aquelas que nunca bocejam ou dizem um lugar comum, mas ardem, ardem, ardem como fabulosas peças de fogo-de-artifício a explodir entre aranhas, entre estrelas…”
“Pela estrada fora” Jack Kerouac
quarta-feira, 27 de maio de 2009
MAR
domingo, 24 de maio de 2009
O MEU AMIGO LEANDRO
Aqui estou eu n EB1 da Horta das Figueiras com o meu amigo Leandro e a prenda que ele fez questão de fazer para me oferecer.
O Leandro tem dois brincos de fazer parar o trânsito e eu achei que o mínimo que podia fazer era uns versos para celebrar os brincos do Leandro e a nossa amizade.
O Leandro tem dois brincos
cada um em sua orelha,
e são tão lindos os brincos
que até lhe disse uma velha:
"Anda cá, Leandrozinho,
tão jeitoso, ataviado,
chega aqui junta-te a mim
que vais ser meu namorado!"
O Leandro deu um salto
e fugiu muito assustado.
"Sai daqui malvada velha,
não serei teu namorado!
Quero rapariga nova,
ligeirinha e elegante,
pois para isso me enfeitei
com dois brincos de brilhante!"
sexta-feira, 22 de maio de 2009
HORTA DAS FIGUEIRAS - ÉVORA
As palavras são curtas quando queremos transmitir as grandes emoções.
Em troca das histórias, lengalengas, poemas que levo, a ternura que recebo nalgumas escolas é tão intensa que nenhum cansaço é suficiente para me fazer privar desses momentos únicos que tenho tido o previlégio de viver.
É o caso dos meninos e da Professora Ana Piçarra na sala da EB1 da Horta das Figueiras.
Bem haja a Câmara Municipal de Évora pelo Projecto "A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas" em que se incluiram as visitas a esta escola, entre outras.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
NANÃ SOUSA DIAS
Do saxofone à fotografia, o meu amigo Nanã Sousa Dias deixa-nos sem saber em que arte melhor improvisa.
Há dias soprámos juntos na Biblioteca de Almodôvar. Ele soprou a música e eu as palavras. E até parece que as palavras assim acompanhadas ganhavam asas.
À frente do grupo estava o António Palma no piano, mais o Tó Cruz a cantar e o João Ferreira nas percussões.
O tema: canções e poesia do neorealismo ao 25 de Abril. Foi uma noite quente. Muito.
Quanto às fotografias do Nanã, para quem quiser ver mais, a morada na net é:
http://photo.net/photos/nanasousadias
segunda-feira, 18 de maio de 2009
MEMÓRIAS DO TEMPO EM QUE ALGUNS ANIMAIS FALAVAM... E CANTAVAM
Já que falamos da família... "Les bourgeois" de Jacques Brel. Era no tempo em que alguns animais falavam... E cantavam.
LES BOURGEOIS
Le coeur bien au chaud
Les yeux dans la bi�re
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo
Et avec l'ami Pierre
On allait boire nos vingt ans
Jojo se prenait pour Voltaire
Et Pierre pour Casanova
Et moi, moi qui �tais le plus fier
Moi, moi je me prenais pour moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'h�tel des "Trois Faisans"
On leur montrait notre cul et nos bonnes mani�res
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bete
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur bien au chaud
Les yeux dans la bi�re
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo
Et avec l'ami Pierre
On allait br�ler nos vingt ans
Voltaire dansait comme un vicaire
Et Casanova n'osait pas
Et moi, moi qui restait le plus fier
Moi j'�tais presque aussi saoul que moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'h�tel des "Trois Faisans"
On leur montrait notre cul et nos bonnes mani�res
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bete
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur au repos
Les yeux bien sur terre
Au bar de l'h�tel des "Trois Faisans"
Avec ma�tre Jojo
Et avec ma�tre Pierre
Entre notaires on passe le temps
Jojo parle de Voltaire
Et Pierre de Casanova
Et moi, moi qui suis rest� le plus fier
Moi, moi je parle encore de moi
Et c'est en sortant vers minuit Monsieur le Commissaire
Que tous les soirs de chez la Montalant
De jeunes "peigne-culs" montrent nos leur derri�re
En nous chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bete
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
domingo, 17 de maio de 2009
A MÁ REPUTAÇÃO
De vez em quando faz bem estar em família.
A canção chama-se "La mauvaise reputation" e aparece aqui na versão de Paco Ibañez e também cantada pelo seu autor Georges Brassens.
"LA MALA REPUTACION", versão cantada por Paco Ibañez
En mi pueblo sin pretensión
Tengo mala reputación,
Haga lo que haga es igual
Todo lo consideran mal,
Yo no pienso pues hacer ningún daño
Queriendo vivir fuera del rebaño;
No, a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
No, a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Todos todos me miran mal
Salvo los ciegos es natural.
Cuando la fiesta nacional
Yo me quedo en la cama igual,
Que la música militar
Nunca me pudo levantar.
En el mundo pues no hay mayor pecado
Que el de no seguir al abanderado
Y a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Y a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Todos me muestran con el dedo
Salvo los mancos, quiero y no puedo.
Si en la calle corre un ladrón
Y a la zaga va un ricachón
Zancadilla doy al señor
Y he aplastado el perseguidor
Eso sí que sí que será una lata
Siempre tengo yo que meter la pata
Y a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Y a la gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Tras de mí todos a correr
Salvo los cojos, es de creer.
Ya sé con mucha precisión
Como acabará la función
No les falta más que el garrote
Pa' matarme como un coyote
A pesar de que no arme ningún lío
Con que no va a Roma el camino mío
Que a le gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Que a le gente no gusta que
Uno tenga su propia fe
Tras de mí todos a ladrar
Salvo los mudos es de pensar.
LA MAUVAISE REPUTATION" de Georges Brassens
Au village, sans prétention,
J'ai mauvaise réputation.
Qu'je m'démène ou qu'je reste coi
Je pass' pour un je-ne-sais-quoi!
Je ne fait pourtant de tort à personne
En suivant mon chemin de petit bonhomme.
Mais les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Non les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Tout le monde médit de moi,
Sauf les muets, ça va de soi.
Le jour du Quatorze Juillet
Je reste dans mon lit douillet.
La musique qui marche au pas,
Cela ne me regarde pas.
Je ne fais pourtant de tort à personne,
En n'écoutant pas le clairon qui sonne.
Mais les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Non les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Tout le monde me montre du doigt
Sauf les manchots, ça va de soi.
Quand j'croise un voleur malchanceux,
Poursuivi par un cul-terreux;
J'lance la patte et pourquoi le taire,
Le cul-terreux s'retrouv' par terre
Je ne fait pourtant de tort à personne,
En laissant courir les voleurs de pommes.
Mais les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Non les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Tout le monde se rue sur moi,
Sauf les culs-de-jatte, ça va de soi.
Pas besoin d'être Jérémie,
Pour d'viner l'sort qui m'est promis,
S'ils trouv'nt une corde à leur goût,
Ils me la passeront au cou,
Je ne fait pourtant de tort à personne,
En suivant les ch'mins qui n'mènent pas à Rome,
Mais les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Non les brav's gens n'aiment pas que
L'on suive une autre route qu'eux,
Tout l'mond' viendra me voir pendu,
Sauf les aveugles, bien entendu.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
TER E LER
Pergunto a um grupo de meninos numa escola do 1º Ciclo quem é que já leu "A Ilha do Tesouro".
Vários meninos levantam o dedo. Alguns dizem que TÊM O LIVRO, outros dizem que LERAM O LIVRO.
Passaram-me dezenas de comentários possíveis pela cabeça, dos mais negativos aos mais amáveis. Resolvi, no entanto, resumi-los na ideia de que a leitura deve ser um processo teimoso que nos leve a encontrarmo-nos a nós próprios no interior das palavras de outros e que estabeleça um pouco de luz sobre a nossa tão imperfeita humanidade.
Por isso, em última instância, TER soa-me a pouco. Tem-se um gira-discos, uma vassoura, um micro-ondas. Um livro não tem valor se não for utilizado. O texto, se calhar, nem sequer existe se não for lido.
Apetece-me dizer aos pais que não é preciso darem livros aos filhos. Basta levá-los pela mão através do bosque da leitura. Com um livro na mão, claro, mas sobretudo com as palavras no coração.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
MONTEMOR-O-VELHO
Na Biblioteca Escolar Dr. José dos Santos Bessa - Carapinheira, Montemor-o-Velho.
Por todo o país, muitos professores estão a fazer um trabalho notável nas Bibliotecas Escolares.
Não tenho dúvida de que em alguns níveis de ensino (2º e 3º Ciclos especialmente) é indispensável criar tempos no currículo apenas dedicados à leitura e à leitura partilhada (Clubes ou Comunidades de Leitura).
Também não tenho dúvidas de que a batalha pela promoção da leitura não é função apenas dos professores do 1º Ciclo e dos professores de Português. Tem de ser de todos os Porfessores. Porque sem hábitos sólidos de leitura não há hábitos de estudo seja em que dsciplina for.
Não tenho dúvidas ainda de que é fundamental envolver e empenhar os pais na batalha pela leitura e a altura melhor para estabelecer uma teia de cumplicidade entre a família e a escola nesse campo será, sem dúvida na Pré-Escolar e no 1º Ciclo onde é mais óbvio que a leitura é também um laço de afecto que une pais e filhos.
Por fim, não tenho dúvidas de que não se pode promover a leitura se não se tiver hábitos de leitura. É preciso que os professores leiam e aprendam a crescer através da leitura. Quem não tem a paixão da leitura tem tendência a refugiar-se na análise e, pessoalmente, não creio que, de uma forma geral, a análise conduza à paixão de ler. Estou convencido, no entanto, que a paixão de ler pode conduzir a uma análise muito mais funda e eficaz.
E a desculpa de que é preciso cumprir o programa já está um bocadinho esfiapada nos cotovelos... O programa pode dar-se de muitas maneiras... Ou não pode?
domingo, 10 de maio de 2009
JÚLIO PEGO
Não são muitos os amigos que nos acompanham toda a a vida. Tenho a sorte de contar com alguns. daqueles amigos mesmo amigos. Do fundo do osso. Capazes de vir a correr quando a vida nos faz encalhar num canto qualquer.
Um desses meus amigos é o Júlio Pego. Conhecemo-nos há, pelo menos, 40 anos. Temos muitas memórias e aventuras comuns. As do antes e as do depois de Abril de 74. Partilhamos uma fraterna amizade que não só não se esgota como tem crescido ao longo da vida.
O Júlio é médico psiquiatra. E, de há uns anos para cá, dedicou-se às artes plásticas. Primeiro a pintura, depois escultura.
Eu que continuo a achar que a completude da vida só se cumpre caminhando pelos trilhos da arte e da poesia tenho seguido esta aventura do Júlio que me parece um exemplo para todos os que pretendam crescer seja em que idade for.
E já agora, vale a pena visitar de vez em quando o seu blog:
http://www.psicoarte-psicoarte.blogspot.com/
(Exposição de esculturas do Júlio no Convento de Tomar em Setembro de 2007)
quinta-feira, 7 de maio de 2009
JOAQUIM MESTRE
Joaquim Mestre é um nome conhecido e admirado por toda a gente que vive à volta dos livros, das bibliotecas e da aventura ainda titubeante mas já tão calorosa que é o esforço pela promoção do livro e da leitura.
Escritor e director da Biblioteca Municipal de Beja, Joaquim Mestre morreu de cancro aos 54 anos, na noite de domingo.
Exercia as funções de Chefe da Divisão de Bibliotecas e Museus na Câmara Municipal de Beja e foi, segundo responsáveis do município, um dos grandes impulsionadores do novo conceito de biblioteca que surgiu em Beja no início dos anos 1990.
Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais, o escritor foi galardoado no ano passado pela colectânea de contos «Breviário das Almas» (Oficina do Livro) com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pela Câmara de Santiago do Cacém.
Não tive o prazer de conviver com ele. Ter-nos-emos cruzado algum dia nas esquinas da vida e dos livro. É possível. Mas não estou certo. Tinha por ele um imenso respeito e admiração. Pertenci ao júri do Prémio Manuel da Fonseca que o atribuiu à sua última obra, o «Breviário das Almas». Fico feliz por supôr que isso lhe tenha trazido alguma satisfação ou contentamento. É um belo livro com uma escrita poética e densa que merece muito ser lido.
Os livros das nossas queridas bibliotecas vão certamente abrir as suas páginas para deixar passar o Joaquim Mestre com honra e agradecimento.
terça-feira, 5 de maio de 2009
O SEU A SEU DONO
Mão amiga fez-me um reparo. A excelente fotografia que publico acima e que identifiquei como sendo do grande Henri Bresson é afinal da autoria de Martine Franck.
Aqui fica a correcção. Nesta coisa de autorias faço muita questão de dar o seu a seu dono.
A informação errada veio-me de algum site na net. Mas temos de ter atenção porque, de facto, a net é ainda um instrumento bastante tosco. Está cheio de incorrecções, imprecisões, pequenas e grandes falsidades.
É preciso cuidado.
E já agora aqui vai o endereço do magnífico site da Agência de fotografia Magnum, fundada por Henri Bresson e onde está incluído o portfolio de Martine Franck.
http://www.magnumphotos.com
domingo, 3 de maio de 2009
MUSEU DA CHAPELARIA
Em S. João da Madeira está um dos museus mais deliciosos que conheci: o MUSEU DA CHAPELARIA.
Era uma fábrica. A mais importante fábrica de chapéus do mundo. Foi magnificamente transformada em Museu e é dirigido com brilho pela drª Suzana Meneses.
O sr. Méssio é o guia que nos leva de máquina em máquina e de memória e memória. Trabalhou ali desde os 10 anos de idade. Só podia receber salário a partir dos 12. Mas foi trabalhar sem salário para garantir o lugar. O trabalho fazia falta e um operário chapeleiro era alguém nesse tempo.
O sr. Méssio tem agora à volta de 80. Foi ele o último a fechar a porta da fábrica. Foi o primeiro a entrar no Museu.
A sua humanidade, a ternura e graça com que conta as suas histórias fazem-nos emocionar quando, por exemplo, nos mostra a máquina de lixas de pele de tubarão que alisava o feltro dos chapéus e cortava dedos a muitos operários.
Mas o sr. que trabalhou 40 anos com essa máquina e nunca ficou sem dedos. Tinha um truque, diz ele. De manhã dizia bom dia à máquina e ao fim do dia agradecia-lhe poder voltar a casa com os dedos inteiros.
O Museu ainda tem deliciosa colecção de chapéus, um excelente serviço educativo com oficinas diversas, e um restaurante sofisticado,onde se come muito bem.
S. João da Madeira é a terra dos sapatos e dos chapéus. E sabe preservar o passado dessas importantes indústrias e da vida dos seus operários.
Caros amigos,
o que é que querem mais?
Quando passarem por ali vão lá visitá-lo. Garanto que vale a pena. E já agora, dêem cumprimentos meus ao sr. Méssio.
sábado, 2 de maio de 2009
CAFÉ CON LIBROS
"SE EU TIVESSE DE COMEÇAR A LER HOJE , ESTARIA NECESSARIAMENTE LIMITADO POR ESSAS PILHAS DE NOVELAS PSEUDO-HISTÓRICAS, PSEUDO-MÍSTICAS, CONFESSIONAIS, ESSES GÉNEROS CRIADOS COM O OBJECTIVO DE O LEITOR ACREDITAR QUE NÃO É SUFICIENTEMENTE INTELIGENTE PARA LER COISAS MAIS PROFUNDAS"
ALBERTO MANGUEL
(Expresso, 10.4.09)
ALBERTO MANGUEL
(Expresso, 10.4.09)
sexta-feira, 1 de maio de 2009
SACCO e VANZETTI
Nicola Sacco (Torremaggiore, 22 de abril de 1891 — Charlestown, 23 de agosto 1927) e Bartolomeo Vanzetti (Villafalletto, 11 de junho de 1888 — Charlestown, 23 de agosto 1927) foram dois anarquistas italianos presos, processados, julgados e condenados nos Estados Unidos da América nos anos vinte, sob a acusação de homicídio de um contador e de um guarda de uma fábrica de sapatos. Sobre sua culpa houve muitas dúvidas já à época dos acontecimentos.
(Música: Ennio Morricone, voz: Joan Baez)
Não foram absolvidos nem mesmo depois de um outro homem ter admitido em 1925 a autoria dos crimes. Foram condenados à pena capital e executados por eletrocução em 23 de agosto de 1927.
(Música: Ennio Morricone, voz: Joan Baez)
Não foram absolvidos nem mesmo depois de um outro homem ter admitido em 1925 a autoria dos crimes. Foram condenados à pena capital e executados por eletrocução em 23 de agosto de 1927.
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