sábado, 27 de fevereiro de 2010
HISTÓRIAS
Cada livro é uma pequena grande alegria. Este acaba de sair. Ainda está quente como o pão pela manhã. Traz histórias para ler e contar. Histórias diversas, escritas em momentos diferentes, destinadas a gente de todas as idades.
Entram nestas histórias uma rainha que se perde no silêncio, uma princesa que tem pelos de ouro, uma velhinha que dá milho a pombos imaginários, uma domadora de livros selvagens, uma máquina de apanhar poetas e tudo o mais que quem ler encontrará.
Histórias...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
ESCOLA BÁSICA ALBERTO VALENTE, PINHAL NOVO
Uma escola nova, tal como uma cassa nova, é sempre uma alegria, uma festa, uma esperança. Enquanto as rotinas e as burocracias não se instalam todo o sonho é possível.
A Escola Alberto Valente é uma escola ainda a cheirar a fresco. Foi um enorme prazer visitá-la e conviver com alunos e professoras.
Esta é daquelas escolas, felizmente muitas onde ainda reina a paixão.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
ECONOMIA E POESIA
O meu amigo Nicolau Santos deixou-me de boca aberta. E não é a primeira vez. A sua paixão pela poesia já me fez dizer-lhe entre sorrisos que "Quando vejo um homem da ária da economia que gosta de poesia eu acredito que o mundo ainda pode ter uma hipótese de salvação."
Telefonaram-me no domingo a dizer que eu vinha no suplemento de Economia do "Expresso". De boca aberta fui resgatá-lo ao lixo porque normalmente alimento-me pouco desse tema que sempre me pareceu um pouco esotérico. E se calhar faço mal, pensei. Porque há gente que escreve sobre economia e voa. É o caso do Nicolau Santos.
Inteligente, perspicaz, culto e sensível, costuma misturar coisas que habiualmente não andam de braço dado, para mostrar que, se por vezes os poetas andam afastados das coisas concretas da vida quotidiana, outras vezes são os agentes da economia que andam de olhos tão baixo que bem precisam de criatividade, invenção,capacidade de risco e asas para voar, ou seja, a matéria de que é feito o trabalho dos poetas.
Ao lado de uma prosa sobre a falta de inovação e criatividade de grande parte do nosso tecido empresarial, o meu amigo Nicolau Santos publicou uma fotografia minha a declamar poesia e um extracto do poema "ASAS".
Fiquei comovido, agradecido e apesar do tempo difícil que vivemos com a certeza de que "Quando a economia der o braço à asa da inovação, da criatividade, da poesia, talvez ainda haja uma hipótese de salvação para o mundo e para este nosso pequeno e às vezes tão triste país."
E aproveito para deixar o poema inteiro que, aliás vem publicado com vários outros em www.josefanha.com
ASAS
Nós nascemos para ter asas, meus amigos.
Não se esqueçam de escrever por dentro do peito: nós
nascemos para ter asas.
No entanto, em épocas remotas, vieram com dedos
pesados de ferrugem para gastar as nossas asas como
se gastam tostões.
Cortaram-nos as asas para que fôssemos apenas
operários obedientes, estudantes atenciosos, leitores ingénuos
de notícias sensacionais, gente pouca, pouca e seca.
Apesar disso, sábios, estudiosos do arco-íris e de coisas
transparentes, afirmam que as asas dos homens crescem
mesmo depois de cortadas, e, novamente cortadas,
de novo voltam a ser.
Aceitemos esta hipótese, apesar não termos dela
qualquer confirmação prática.
Por hoje é tudo. Abram as janelas. Podem sair.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
"EXCESSO DE PAIXÃO"
Uma escola que não vou nomear foi alvo de uma dessas inspecções externas que andam a correr as escolas do país.
Não conheço o processo nem os objectivos dessas inspecções a fundo. Vou ouvindo comentários por aqui e por ali. E do que ouço parece-me, embora possa estar enganado, mas parece-me que estas inspecções terão como um dos seus objectivos contribuir para arrumar, enprateleirar, burocratizar, normativizar os comportamentos pedagógicos, retirando-lhes espontaneidade, diversidade e sonho.
Na tal escola que não nomeio, ao fim de três dias de inspecção, uma das conclusões tiradas pelos inspectores foi de que:
"OS PROFESSORES TINHAM REVELADO EXCESSO DE PAIXÃO"
É claro que eu sou poeta e que os poetas estão normalmente do lado do excesso de paixão.
Mas também sou professor e, como professor, sempre estive do lado do excesso de paixão Creio até que a competência pedagógica mora no lado do excesso de paixão e não no do excesso de alinhamento administrativa.
Por isso, daqui envio um grande abraço de amizade aos professores que demonstraram ou venham a demonstrar este "EXCESSO DE PAIXÃO". A poesia, a educação, os meninos, e o futuro possível desta pátria magoada agradecem.
Não conheço o processo nem os objectivos dessas inspecções a fundo. Vou ouvindo comentários por aqui e por ali. E do que ouço parece-me, embora possa estar enganado, mas parece-me que estas inspecções terão como um dos seus objectivos contribuir para arrumar, enprateleirar, burocratizar, normativizar os comportamentos pedagógicos, retirando-lhes espontaneidade, diversidade e sonho.
Na tal escola que não nomeio, ao fim de três dias de inspecção, uma das conclusões tiradas pelos inspectores foi de que:
"OS PROFESSORES TINHAM REVELADO EXCESSO DE PAIXÃO"
É claro que eu sou poeta e que os poetas estão normalmente do lado do excesso de paixão.
Mas também sou professor e, como professor, sempre estive do lado do excesso de paixão Creio até que a competência pedagógica mora no lado do excesso de paixão e não no do excesso de alinhamento administrativa.
Por isso, daqui envio um grande abraço de amizade aos professores que demonstraram ou venham a demonstrar este "EXCESSO DE PAIXÃO". A poesia, a educação, os meninos, e o futuro possível desta pátria magoada agradecem.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
http://www.josefanha.com
Caríssimos amigos,
Na vida de professor muitos meninos e jovens e adultos passam por nós. Nalguns fica uma marca que por vezes nos é recordada anos depois ao sabor de encontros fortuitos. Sabe bem quando nos dizem "Professor, uma vez disse-me uma coisa que me marcou para a vida inteira!",
Há mesmo alguns alunos, normalmente poucos, que nos acompanham de mais perto ou mais longe pela vida fora. São até, eventualmente, aqueles que mais nos ajudaram a crescer como professores. Porque, se eles crescem connosco, nós também crescemos com eles.
Entre os melhores alunos que tive há um que me tem acompanhado de perto ou de longe desde que fui seu professor de História de Arte. Chama-se Tiago Carvalho e é agora Web Designer e professor de Educação Visual em Aveiro. É um querido amigo. Um homem com o corãção maior que a lua que leva a vida como se escrevesse poesia. É um privilégio ter sido professor dele.
Já várias vezes me ajudou a pôr de pé as aventuras bloguistas em que me meto. Agora foi a vez de um site.
Senti necessidade de ter um sítio onde concentrasse informação sobre a minha vida que tem sido muito diversa e da qual muita gente só conhece uma parte.
O Tiago construiu esse sítio e fez questão mo oferecer no dia de anos.. Aqui fica a nota do novo site:
http://www.josefanha.com
Apareçam quando quiserem.
Muita ternura,
JFanha
Na vida de professor muitos meninos e jovens e adultos passam por nós. Nalguns fica uma marca que por vezes nos é recordada anos depois ao sabor de encontros fortuitos. Sabe bem quando nos dizem "Professor, uma vez disse-me uma coisa que me marcou para a vida inteira!",
Há mesmo alguns alunos, normalmente poucos, que nos acompanham de mais perto ou mais longe pela vida fora. São até, eventualmente, aqueles que mais nos ajudaram a crescer como professores. Porque, se eles crescem connosco, nós também crescemos com eles.
Entre os melhores alunos que tive há um que me tem acompanhado de perto ou de longe desde que fui seu professor de História de Arte. Chama-se Tiago Carvalho e é agora Web Designer e professor de Educação Visual em Aveiro. É um querido amigo. Um homem com o corãção maior que a lua que leva a vida como se escrevesse poesia. É um privilégio ter sido professor dele.
Já várias vezes me ajudou a pôr de pé as aventuras bloguistas em que me meto. Agora foi a vez de um site.
Senti necessidade de ter um sítio onde concentrasse informação sobre a minha vida que tem sido muito diversa e da qual muita gente só conhece uma parte.
O Tiago construiu esse sítio e fez questão mo oferecer no dia de anos.. Aqui fica a nota do novo site:
http://www.josefanha.com
Apareçam quando quiserem.
Muita ternura,
JFanha
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O BAÚ DAS LETRAS
Só quem entra numa Biblioteca se apercebe da revolução silenciosa que anda por aí no que diz respeito à leitrura e a tudo o que a leitura puxqa atrás de si: partilha de afectos, construção de imaginários, aprendizagem da cidadania e tantas, tantas outras coisas mais
Entre-se e pasme-se nas Bibliotecas de Matosinhos, de Espinho, de Seia, de Condeixa, de Alcobaça, de Oeiras, do Seixal, de Sines, de Beja, de Almodôvar, de Aljustrel, de Tavira, de Loulé, de Portimão, de Lagoa, e em muitas mais.
Estão cheias de gente de várias idades a ler o jornal, a requisitar livros, a estudar, a usar os computadores a participar em Comunidades e Clubes de Leitores...
A Biblioteca Municipal de Tavira é uma das mais modernas, bonitas, agradáveis e acolhedoras que conheço. Graças à sua directora, a minha amiga drª Paula Ferreira, tem tido uma programação de grande qualidade em relação aos diversos públicos que a buscam, desde os mais jovens aos mais velhos, incluindo os estrangeiros residentes que são frequentadores insistentes e diários.
Um novo projecto deu origem a um blog: O BAÚ DAS LETRAS. Uma delícia. É obrigatório visitá-lo.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
EB 23 PADRE VÍTOR MELÍCIAS
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
ÓSCAR O CAMALEÃO
O meu amigo Joaquim de Almeida, meteu-se há um tempo atrás a escrever em conjunto com o John Frey a história de Óscar o Camaleão. O João Ramos, também violinista, fez asdeliciosas ilustrações. O Fernando Pereira da "Taverna dos Trovadores" em S. Pedro de Sintra e do grupo de música portuguesa "Real Companhia" editou.
A coisa resultou. E bem. Todos se divertiram e já vai na segunda história: "Óscar no teatro".
O Óscar é um camaleão brincalhão e traquinas que faz das suas na escola e o professor, uma tartaruga muito séria e severa, expulsa-o da escola.
E aqui começa uma aventura em que Óscar, sentindo-se perdido, vai pelo mundo cruzando-se com forrmigas, gatos e gafanhotos, coelhos, gansos e raposas vermelhas, e tudo acaba no palco de um teatro onde o simpático Camaleão reencontra um lugar na vida para si.
O Óscar não anda pelas livrarias. Quem o quiser tem de falar com o Fernando Pereira da "Taverna dos Trovadores". Vale a pena ir lá almoçar ou jantar, a propósito. O telm é: 967050536.
Subscrever:
Mensagens (Atom)