terça-feira, 24 de julho de 2012
DAS ESTÁTUAS AO QUOTIDIANO
Venho falar-vos de Eduardo Salavisa que se define a si próprio como desenhador do quotidiano. Na sua vida de professor desenvolveu o diário gráfico como instrumento educacional para encorajar os alunos a desenhar.
Encontrei-o há dias. Ou melhor, reencontrei-o. Não sabia que nos tínhamos cruzado nos exames de uma disciplina que assustava os menos dotados dos que andavam na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (como eu andei e onde me formei em Arquitectura).
A disciplina era Desenho de Estátua. Fiz 3 vezes o exame (que durava 16 horas, 4 manhãs), dois para entrar na Escola, mais 1 no final do 1º ano. O professor era Mestre Lagoa Henriques.
As estátuas a desenhar eram sorteadas em cada exame. Não havia muitas. Meia dúzia, talvez. A mim calhou-me sempre a Vénus de Milo. Acabei por saber desenhá-la de cor em todas as posições possíveis. Infelizmente, desenhar nunca foi arte que desenvolvesse especialmente.
O Eduardo publicou vários livros cm os seus desenhos. São os Diários de Viagens que aconselho fortemente os meus amigos a procurarem e mergulharem neles como num prazer muito especial.
O blog dele vale muito a pena visitar e por lá ficar a "viajar" pelos seus desenhos.
http://diario-grafico.blogspot.pt/
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2 comentários:
ainda bem que divulgaste o trabalho do Eduardo Salavisa, também ele meu colega de curso e todos alunos do prof. Lagoa Henriques. este denominador comum deu-nos uma forma especial de VER, sem dúvida.
os diários gráficos do Eduardo são uma beleza de poética visual e uma forte motivação para voltar a desenhar.
no comentário anterior não referi a visita, no youtube, a um pequeno filme do Eduardo Salavisa, sobre o seu trabalho nos diários gráficos. É uma boa ferramenta pedagógica.
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