sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SIMPLIFICAR OU NÃO SIMPLIFICAR, EIS A QUESTÃO

Repete-se há muito uma discussão em torno da literatura para a infância e juventude sobre o que se deve dar a ler.

Os dois grandes polos da discussão são os que defendem que:

- é necessário simplificar o vocabulário dos livros para jovens já que, lendo coisas simples, se habituam a gostar de ler e poderão depois passar a ler coisas mais elaboradas;

- a simplificação é filha do facilitismo e da estrita intenção comercial já que, quem se habitua a gostar da simplificação dificilmente entenderá aquilo que a leitura lhe pode dar de grande riqueza no olhar para dentro de si e dos outros.

E temos aqui uma achega do meu querido amigo Mário de Carvalho que é das pessoas que melhor escreve em Portugal, das que melhor usa esse instrumento fantástico que é a língua portuguesa.



"SE UM ESCRITOR SE LIMITASSE AO VOCABULÁRIO BÁSICO SERIA COMO UM MÚSICO QUE SÓ USASSE AS SETE NOTAS OU UM PINTOR QUE SÓ RECORRESSE ÁS CORES PRIMÁRIAS."


Mário de Carvalho, “JL”, 21.04.2010

4 comentários:

Turma A- EB. J.P. disse...

Fartos de mediocridade andamos nós.
Qual facilitismo, onde fica a magia do livro????

Turma A- EB. J.P. disse...

Fartos de mediocridade andamos nós.
Qual facilitismo, onde fica a magia do livro????

Florinda disse...

Quão certo Mário de Carvalho está!!!

Florinda disse...
Este comentário foi removido pelo autor.