António Aleixo foi cantado antes, durante e, de novo, depois de Abril. É uma luz na poesia portuguesa. Uma luz que acende a palavra liberdade.
Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que às vezes fico pensando
Que a burrice e uma ciência!
Engraxadores sem caixa
Há aos centos na cidade
Que só usam da tal graxa
Que envenena a sociedade
Vós que lá do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos, que pode o povo
Querer um mundo novo a sério.
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