Cá estamos, longe da Utopia mas perto das tuas palavras, Zeca.
A sonhar.
Cheios de saudade. Mas teimosos. Como tu eras.
A falar sempre e sempre da Utopia.
A utopia, Zeca
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
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1 comentário:
lindo!
A poesia,o canto, a voz e a orquestração.
Abraço
Margarida
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