Há muitos opinantes por aí. Gente que fala muito e vive pouco. Escrevem e dizem muita coisa que, como diria O'Neill, "é só mentira, só mental".
Por vezes sinto algum pudor em falar da minha vida, das pessoas que conheci, das circunstâncias, das pequenas histórias que dão sabor ao vivido.
A minha amiga Cristina Carvalho deu a conhecer no Facebook esta frase de Max Aub que me limpou uma parte desse possível pudor:
"Há três categorias de homens: os que contam a sua história; os que não a contam; os que não a têm."
Max Aub nasceu em Paris, de pai alemão e mãe francesa, ambos de origem judia. Viveu em Valência desde os onze anos. Depois da vitória de Franco na Guerra Civil Espanhola refugiou-se em França e depois no México, onde viveu até morte.
Aub é um escritor muito interessante de quem, em português foram publicados: "Crimes exemplares" (ed. Antígona), "Campo fechado" (ed. Campo das Letras, "As boas intenções" (ed. Ulisseia).
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