domingo, 14 de setembro de 2014
ALBA
Há uma quantidade de belos poetas açoreanos injustamente pouco referidos
Um deles é o meu amigo Vasco Pereira da Costa, meio dos Açores, meio de Coimbra, xcelente poeta e fantástico dezedor de poesia.
ALBA
Após a chuva desta noite
há um verde que insulta de tão vrde.
Espantam-se as aves com a luz desconhecida.
O sol vai abrir a cancela do mundo.
As baleias espreguiçam ondas sonolentas.
A montanha do Pico afasta o lençol de névoa
e revolteia a sua nudez libertina.
Após a chuva desta noite
há um verde que tanto insulta
que exulta de tão verde.
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